top of page
Foto do escritorArquitetura Ecológica

IMPACTO DO CANTEIRO DE OBRAS

PROJETO ANALISADO

Trata-se de um serviço/produto de canteiro de obras tendo como objetivo que, durante todas as fases da obra, sejam consideradas as possíveis implicações ambientais ligadas às fases do próprio ciclo de vida do produto (pré-produção, produção, distribuição, uso e descarte) buscando assim, minimizar todos os efeitos negativos possíveis.


OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é a proposição metodológica de parâmetros para a avaliação de impactos ambientais gerados na implantação de obras e medidas de mitigação visando nortear o Sistema de Gestão Ambiental e monitoramento dessas obras.


METODOLOGIA

A metodologia proposta consiste na elaboração de matrizes de avaliação de impactos ambientais para atividades preliminares, instalação e operação do canteiro de obras, e sua desmobilização. Utilizando o sistema de avaliação da Certificação AQUA. A Alta Qualidade Ambiental (AQUA) é definida como sendo um processo de gestão de projeto visando obter a qualidade ambiental de um empreendimento novo ou envolvendo uma reabilitação.






INTRODUÇÃO


A indústria da construção civil é tida como uma das mais conservadoras e inerte a mudanças devido a fatores tais como demora na absorção de novas tecnologias, resistência à alteração dos seus processos e baixa retroalimentação de informações

e conhecimentos adquiridos em obras e experiências anteriores (Yin, Tserng et al. 2008). Entretanto, a necessidade de adaptação à nova realidade, que inclui escassez de recursos naturais, mudança climática, crises sociais, movimentos de valorização das culturas tradicionais, valorização de eco-produtos e necessidade de minimizar e controlar impactos ambientais, requer a busca por instrumentos de melhoria que auxiliem na mudança de comportamento que aos poucos vem crescendo no setor.

Considerando o tamanho e a importância dos seus impactos, a indústria da construção pode e deve contribuir com a busca de um desenvolvimento sustentável. Onde tradicionalmente tem sido considerado apenas o tripé tempo, custo e qualidade, deve-se passar a considerar também os aspectos ambientais como relevantes (Blumenschein 2004).




CANTEIRO DE OBRASCOM BAIXO IMPACTO AMBIENTAL (Referencial técnico de certificação "Edifícios do setor de serviços - Processo AQUA" Categoria 3)


As 14 Categorias de Preocupações Ambientais do Edifício





A vida de um edifício é marcada por vários canteiros de obras: de sua execução, reabilitação, modernização e desconstrução. Estes canteiros de obras originam diversas fontes de poluição e de incômodos que o empreendedor pode minimizar a fim de reduzir seus impactos ambientais.

De modo a permitir que as medidas adotadas para minimizar os diferentes impactos ambientais do canteiro de obras (produção de resíduos, incômodos, poluição e consumo de recursos) sejam duradouras, o empreendedor pode atuar junto aos que sofrem os impactos: trabalhadores do canteiro, vizinhos (permanentes) e transeuntes e visitantes (esporádicos). A experiência mostra, de fato, que quando as diferentes partes interessadas submetidas a estes impactos são envolvidas na etapa do canteiro de obras (antes dele começar e durante a obra), as medidas são mais eficazes e o canteiro de obras é muito melhor visto.

No entanto, esta ação depende da organização geral do empreendimento e da comunicação realizada pelo empreendedor com relação a ele. Este ponto também é tratado no SGE (Comunicação).


3.1. Otimização da gestão dos resíduos do canteiro de obras

3.2. Redução dos incômodos, poluição e consumo de recursos causados pelo canteiro de obras

AVALIAÇÃO DA CATEGORIA 3



INTERAÇÕES COM AS OUTRAS CATEGORIAS

Categoria 1 "Relação do edifício com o seu entorno"

Esta categoria complementa a preocupação relativa ao impacto do empreendimento nos vizinhos e no ambiente próximo: ela se interessa pelas especificidades da fase canteiro de obras

Categoria 2 "Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos"

Escolhas com baixos impactos ambientais e sanitários durante a obra

Categoria 4 "Gestão da energia"

Limitar o consumo de energia no canteiro de obras

Categoria 5 "Gestão da água"

Limitar o consumo de água no canteiro de obras


INTERAÇÕES COM O SGE


Comunicação

Estabelecer uma estratégia de comunicação bi-direcional com relação a vizinhos e trabalhadores do canteiro de obras.

Aprendizagem

Aprendizagem a partir da experiência do canteiro de obras (análise dos formulários de controle do transporte de resíduos, análise das reclamações de vizinhos e dos trabalhadores do canteiro, etc.)

Contrato de execução

Este documento deve compreender obrigatoriamente as exigências para que se tenha um canteiro de obras que cause baixos impactos ambientais ou o caderno de encargos ambientais do empreendimento, ao qual as construtoras devem se adequar.


OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS DO CANTEIRO DE OBRAS

Introdução

A gestão dos resíduos de construção e demolição é um desafio ambiental essencial para o futuro da Indústria da Construção Civil. Os resíduos de construção, cuja massa é tão representativa quanto à dos resíduos urbanos, têm também sido motivo do recrudescimento da regulamentação relativa à sua destinação final, que pode se dar em áreas destinadas ao seu beneficiamento ou à sua disposição final, como aterros de resíduos da construção civil (Resolução Conama no 307/2002). Hoje, portanto, torna-se urgente encontrar soluções para minimizar a produção desses resíduos e para desenvolver os processos de triagem, a coleta seletiva e as cadeias para o seu beneficiamento. O beneficiamento ou revalorização de um resíduo supõe o seu retorno ao ciclo produtivo e/ou de negócios, pelo reuso, reutilização, reciclagem ou regeneração, ou ainda sob a forma de energia, de forma a prolongar a sua vida útil ou mesmo iniciar um novo ciclo de vida útil.

Para otimizar a gestão dos resíduos de canteiro de obras, o empreendedor deve intervir sucessivamente em duas etapas essenciais:

· A preparação técnica: reduzir os resíduos na origem (ou no caso de haver uma demolição prévia, otimizar o grau de desconstrução – entendida como um processo mais cuidadoso de demolição, que procura causar o mínimo de incômodos e de poluição e maximizar a possibilidade de reaproveitamento dos resíduos - de modo a se ter uma revalorização otimizada), especificar modos de se construir coerentes (sistemas e processos construtivos, etc.), quantificar os resíduos e prever a organização da triagem (zonas de armazenamento e de circulação, logística de canteiro, planejamento das coletas, etc.).

· A gestão do canteiro de obras: assegurar o acompanhamento da qualidade da triagem, assegurar a revalorização dos resíduos em cadeias locais (notar que a revalorização dos resíduos inertes é mais importante em atividades de demolição que de execução) e assegurar a rastreabilidade dos resíduos.





(1) Exemplos de medidas limitando os resíduos na origem:

· Coordenação modular

· Limitar as perdas graças a uma modulação rigorosa dos componentes de alvenaria, dos revestimentos de pisos, das divisórias, etc. (implementação de um projeto modular)

· Escolher produtos, processos e sistemas gerando o mínimo de resíduos no momento da execução da obra

· Escolher produtos cujas embalagens gerem menos resíduos

· Implementar procedimentos para limitar quebras (evitar embutimentos)

· Empregar ferramentas gerenciais (ex: projetos para produção)

· Comprometer o conjunto dos agentes que contribuem de forma coletiva para a eficácia da redução dos resíduos na origem

(2) Exemplos de medidas otimizando o grau de desconstrução:

· Elaboração de um "diagnóstico de resíduos" a ser incluído entre os documentos de licitação ou contratação da execução

· da obra; introdução de informações sobre o contexto do empreendimento permitindo melhor definir a gestão do canteiro de obras (fase Programa).

· Realização de um contrato específico para o serviço "demolição"; otimização do grau de desconstrução tendo em vista as informações sobre o contexto do empreendimento (fase Concepção).

(3) O beneficiamento ou revalorização dos resíduos pode acontecer como fonte de energia ou como matéria prima (empregada no próprio local do empreendimento ou num outro canteiro de obras), mas é conveniente privilegiar a revalorização como

matéria prima. A revalorização dos resíduos é uma exigência quando as cadeias de revalorização situam-se num

raio de 150 Km.

Uma boa gestão dos resíduos supõe a implementação de um certo número de medidas, ilustradas a seguir pelos exemplos

1 – Quantificação dos resíduos de canteiro de obras por categoria:

· Resíduos de Classe A: concreto, blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos,

· tijolos e assemelhados, etc.

· Resíduos de Classe B: madeira, plásticos, papelão e papéis, metais, etc.

· Resíduos de Classe C: gesso de revestimento, chapas de gesso acartonado, amianto, etc.

· Resíduos de Classe D: ferramentas e embalagens contaminados por resíduos perigosos, tintas, solventes, etc.

2 – Busca das melhores cadeias locais de revalorização:

· Identificação das cadeias locais de eliminação e de revalorização dos resíduos existentes (cf A.1 Análise do local do empreendimento, do SGE)

· Informação sobre a natureza e o custo de eliminação

· Escolha da cadeia mais conveniente, do ponto de vista ambiental e econômico, buscando privilegiar o máximo possível a valorização no lugar de soluções como o armazenamento, incluindo em aterros, ou a incineração

· Esforço de reuso ou de reciclagem, sobretudo no caso dos resíduos minerais (moagem e reuso em bases de pavimentos), das embalagens e de certos resíduos de Classe B (metais, vidro e madeira não tratada).

3 – Organização dos processos de triagem e o armazenamento dos resíduos no canteiro de obras:

O projeto do canteiro de obras deve, sobretudo, compreender os seguintes elementos: áreas de triagem e áreas de armazenamento dos materiais e dos resíduos, áreas de circulação e de estacionamento dos veículos de entrega de produtos e de retirada dos resíduos, acessos ao canteiro de obras, sinalizações, etc. Esses elementos podem ser reunidos no projeto de gerenciamento de resíduos.

Os resíduos são preferencialmente selecionados por categoria, ao longo do desenrolar do canteiro de obras e em função de suas restrições e das potencialidades das cadeias de revalorização locais existentes a distâncias da ordem de 150 Km no máximo do canteiro de obras.

Eles são então acondicionados em recipientes apropriados segundo a sua localização no canteiro de obras e a fase de execução dos serviços (obra bruta ou obra limpa). "Bags" ou bombonas de cores diferentes podem ser utilizadas para

reunir os diferentes resíduos nos andares.

A fim de facilitar a revalorização, o empreendedor dedica atenção, quando o local do empreendimento assim permite, à organização do armazenamento dos diferentes resíduos numa área específica na qual os resíduos são acondicionados em

Referencial técnico de certificação "Edifícios do setor de serviços - Processo AQUA"

diferentes recipientes em função de sua categoria. A identificação é feita, por exemplo, por etiquetas adesivas específicas para tal finalidade (código de cores por classe de resíduo).

Os níveis de triagem devem ser definidos em função das cadeias locais existentes (por exemplo, resíduos minerais, metais, madeira, plásticos, papeis/papelão, resíduos de Classe C, resíduos de Classe D).

4 – Assegurar a qualidade da triagem, de modo a limitar o número de caçambas recusadas por contaminação e, por esta razão, tendo sua Classe alterada.

(4) No caso de revalorização do solo escavado in situ (aterros, barragens, etc.) ou de reuso do concreto em enchimentos (no caso da desconstrução), estes percentuais de revalorização devem ser obtidos excluindo-se do numerador a terra e/ou o concreto beneficiado.

(5) Os objetivos definidos no presente referencial são valores de referência que permitem alcançar um certo nível de desempenho. Em todas as situações, o empreendedor tentará superar esses objetivos respeitando o limite de viabilidade de

seu empreendimento. É, sobretudo, o caso quando numa situação de desconstrução.

(6) Taxa de coleta dos formulários de controle de transporte de resíduo, que devem identificar o local da destinação dos resíduos.


REDUÇÃO DOS INCÔMODOS, POLUIÇÃO E CONSUMO DE RECURSOS CAUSADOS PELO CANTEIRO DE OBRAS

Introdução

O empreendedor pode reduzir os diferentes incômodos, poluição e consumos de recursos causados pelo canteiro de obras ao implementar diferentes medidas.

Os incômodos sonoros provêm:

· dos maquinários e equipamentos do canteiro de obras;

· da circulação de veículos;

· da forma adotada de se construir;

· eventualmente, do comportamento dos trabalhadores.

· A poluição do ar se manifesta:

· pelas emissões de material particulado provenientes: da circulação de veículos em períodos de seca, do enchimento de silos de cimento, da perfuração e corte de produtos, da ausência de varrição do canteiro de obras;

· pelos maus odores devidos: aos vapores de combustíveis, à queima dos resíduos (embora proibida), aos materiais e produtos utilizados, aos sanitários incorretamente limpos.

· Os incômodos visuais são gerados por:

· degradação do entorno;

· sujeiras nas vias públicas;

· degradação dos tapumes;

· deposição irregular de resíduos.


· projeto acústico para identificar e caracterizar as origens de ruídos que possam causar impactos sobre trabalhadores e vizinhos e para propor medidas técnicas e organizacionais favoráveis

· equipamentos e máquinas do canteiro de obras em conformidade com a regulamentação, com as orientações dos fabricantes e em boas condições

· posicionamento de equipamentos e máquinas em função dos pontos sensíveis do entorno (se as restrições do local do empreendimento assim o permitirem)

· privilegiar as tecnologias de construção que limitem os incômodos sonoros (exemplo: fundações escavadas)

· gerenciar a circulação de veículos

· empregar equipamentos e maquinário isolados acusticamente, assim como proteções auditivas

· planejar as atividades de modo a minimizarem seus impactos na vizinhança (horários, duração, simultaneidade, etc.)

· implementar um sistema de medição contínua dos ruídos dos canteiros de obras a fim de informar os responsáveis por eles (melhor conhecimento do impacto dos empreendimentos) e os vizinhos.


Incômodos visuais

· tapumes bem mantidos

· cercas em torno da área de armazenamento dos resíduos

· limpeza quotidiana do entorno do canteiro de obras


Incômodos devidos à circulação de veículos

· respeitar as regulamentações locais relativas à circulação dos veículos

· prover locais de estacionamento próximos ao ou no próprio canteiro de obras

· gerenciar as entregas de produtos e as coletas de resíduos

· organizar a circulação nas vias públicas.

(2) Exemplos de medidas para limitar a poluição:


Poluição do solo, do subsolo e da água

· utilização de produtos menos tóxicos (desmoldante a base de óleo vegetal, etc.)

· identificação de tanques, tonéis, bombonas, etc.

· impermeabilização das áreas de armazenamento e torná-las capazes de reter eventuais vazamentos, implantando-as em locais planos a fim de recuperar líquidos que venham a escoar

· controle e coleta dos efluentes: se possível, os efluentes coletados devem ser destinados a empresas especializadas ou serem pré-tratados no local do empreendimento antes de serem destinados à rede de águas servidas

· implementação de áreas de lavagem de veículos que permitam a decantação das águas antes de destiná-las à rede pública

armazenamento dos produtos potencialmente poluidores, que devem ser identificados (seu volume deve ser igualmente estimado).


Poluição do ar

· rega dos solos

· limpeza diária das vias e do canteiro de obras

· proibição total de queimas

· implementação de uma zona de lavagem de rodas na saída do canteiro de obras

· respeito às áreas verdes existentes durante toda a duração dos serviços.

(3) Exemplos de medidas para limitar o consumo de recursos:

· medição dos consumos de água e de energia durante o canteiro de obras

· implementação de sistemas economizadores (recuperação de água pluvial para a limpeza de veículos, por exemplo).


(Referencial técnico de certificação "Edifícios do setor de serviços - Processo AQUA" Categoria 3. Escritórios e Edifícios escolares - Parte III. FCAV – Outubro 2007 - Versão 0)



ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS NO CANTEIRO DE OBRAS

Tabela 1. Matriz Aspectos & Impactos ambientais para as atividades de produção dos canteiros de obras – subsetor edificações. (DEGANI ,2003; ENVIRONMENT AGENCY,







Tabela 2. Matriz Aspectos & Impactos sociais e econômicos decorrente das atividades de produção dos canteiros de obras – subsetor edificações (DEGANI, 2003; COMPAHIA DE TRANSPORTE DE SALVADOR, 2004; NIGERIA LIQUEFIED NATURAL GAS LIMITED)







CONCLUSÃO


Conhecidos os impactos ambientais negativos normalmente mais relevantes relacionados à etapa de construção, do ciclo de vida de um empreendimento, o passo seguinte é o da definição das práticas recomendadas – emprego de tecnologias ou ações de natureza gerencial – para mitigá-los ou ao menos reduzi-los.

Implementar um Sistema de Redução dos Impactos Ambientais causados pelo canteiro de obras significa pensar a longo prazo, o que é muito importante quando se trata da sustentabilidade. Tal Sistema deve assim estar alinhando com o sistema de gestão da empresa (NBR ISO 9001, NBR ISO 14001, etc.). A direção da empresa deve se envolver, de modo a sensibilizar e obter o comprometimento de funcionários e fornecedores no sentido de tornar o Sistema efetivo nas diferentes obras da empresa.

O Sistema deve cobrir três partes. A primeira objetiva “conhecer e saber controlar os impactos”, permitindo à empresa saber de que modo e com que intensidade suas atividades nos canteiros de obras causam impactos ao ambiente e à saúde e conhecer a legislação aplicável, práticas que ainda não são muito disseminadas no setor; a segunda parte visa a “reduzir os impactos ao ambiente e à saúde”, voltando-se para a minimização efetiva dos mesmos, graças ao conhecimento das tecnologias e dos instrumentos gerenciais disponíveis e ao papel ativo da empresa na busca de soluções efetivas e inovadoras. Já a terceira, voltada aos “aspectos e impactos sociais e econômicos”, procura valorizar os impactos de natureza sócio-econômica positivos e minimizar os negativos.

Para poder elaborar Planos de qualidade, o Sistema da empresa deve implementar mecanismo de atualização de informações sobre produtos, processos, legislações, normas, novas tecnologias e equipamentos, etc., de forma que ela seja sempre capaz dispor das soluções mais respeitosas para o ambiente. Essa busca deve considerar as diferentes etapas do ciclo de vida, como fabricação, aplicação, funcionamento, perdas, disposição de resíduos, etc.

A todo início de obra, a empresa deve implantar um programa de sensibilização e formação de trabalhadores e subempreiteiros, comprometendo-os quanto: aos materiais perigosos e poluentes, ensinando-lhes formas de minimizar os impactos sobre a saúde e o ambiente; à correta identificação dos materiais, seleção dos resíduos gerados e destinação aos recipientes; ao interesse econômico do gerenciamento de resíduos; à importância em se manter o canteiro e suas instalações limpos; às práticas para redução dos consumos de água, energia e combustíveis e gases; às características da vizinhança e à importância em respeitá-la; às maneiras para se reduzir os ruídos e emissões, como poeiras e fragmentos; à importância do uso de equipamentos de proteção (poeira, gases, ruídos, etc.).

Neste momento, um documento de sensibilização e de boas práticas deve ser entregue para cada novo trabalhador, próprio ou de terceiros subcontratados, contendo elementos como: apresentação do canteiro e de suas instalações; acessos à obra e meios de transporte público; locais de entrega e seus acessos; objetivos ambientais (e de qualidade) da obra; princípios de prevenção, segurança e saúde; gerenciamento dos resíduos da obra; etc.

É importante se conseguir o comprometimento efetivo dos fornecedores de materiais com a destinação dos resíduos gerados por seus produtos (logística reversa) e com o desenvolvimento de embalagens reaproveitáveis.

Deve ser estabelecido um modo eficiente de comunicação na empresa para manter e melhorar o nível de conhecimento de todos sobre as questões ambientais e relacionadas à saúde e à segurança.













BIBLIOGRAFIA

Referencial técnico de certificação "Edifícios do setor de serviços - Processo AQUA" Categoria 3. Escritórios e Edifícios escolares - Parte III. FCAV – Outubro 2007 - Versão 0


ARTIGOS:

Autores: Lucia Helena de Oliveira, Dra.;Marina S. de Oliveira Ilha, Dra.; Orestes M. Gonçalves, Dr.; Laís Ywashima; Ricardo Prado Abreu Reis. Projeto Tecnologias para construção habitacional mais sustentável; Projeto Finep 2386/04; São Paulo; 2007


Sites:

Comments


bottom of page